UX no Juridiquês. Como o design pode melhorar a experiência das pessoas com o direito

O mundo jurídico é complicado, misterioso e desconfortável para quem não é "do direito". A comunicação rebuscada, o atendimento pomposo e a burocracia causam desconfiança e aversão em quem busca a justiça. Os profissionais do direito convivem em um gueto, com rituais próprios, de costas para os usuários. O que aprendem na faculdade? Hierarquia, rigidez sem espaço para experimentação e erros. Não sabem fazer de outro jeito.

E se o mundo jurídico tivesse usabilidade? Se os contratos e leis fossem vistos como interfaces e testados com os usuários? E se advogados, juízes e promotores trabalhassem de forma colaborativa com os cidadãos e designers? E se aplicassem o design centrado no usuário para melhorar a comunicação e as jornadas aplicando design da informação e design de serviços? Essa é a proposta do Legal Design. Um movimento mundial que começa a ganhar relevância no Brasil, onde temos mais de 1 milhão de advogados.

Meu propósito é fazer "pontes" entre o design e o direito. Tenho mostrado para os advogados o que é o design e para outros designers (mais experientes que eu) a necessidade de melhorar a experiência jurídica.

Na UXConf BR 2020 quero falar do mundo jurídico para os designers. Das possibilidades e enorme campo de trabalho. E principalmente do que pode ser feito para melhorar o acesso à justiça.

Sobre a pessoa palestrante

Advogada-Designer e Designer-Advogada. Inconformada com as complicações do direito descobriu o potencial do design depois de abandonar a carreira de advogada.
Hoje presta consultoria e treinamento em legal design. É criadora da Oficina Direito & Design e do podcast Direito & Design. Possiu mais de 20 anos de experiência em jurídicos de empresas. Especialista em UX Design pela UP-PR, graduada em Direito pela PUC PR, com especializações em Direito Empresarial pela FGV-SP e Direito Contratual pela PUC-SP.

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