Como a lei de proteção de dados pode afetar o seu produto digital e prepare-se para interagir de forma inteligente (e não invasiva) com os seus usuários
Ao trabalhar com o HCD, coletamos diariamente diversas informações do usuário, como métricas de comportamento, gravações de tela, cookies, leads de nome e e-mail, feedbacks etc.; mas, muitos dados são dispensáveis para a criação de produtos e serviços. Logo, no momento em que as empresas acessam pesquisas, visualizações e diálogos próximos aos devices, como mantemos a ética, garantindo transparência em relação ao que faremos com esses elementos?
Em fevereiro de 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entra em vigor para que os termos de uso e as políticas de privacidade das organizações não sejam apresentadas de forma “discreta”; e o fornecimento de informações sobre o uso dos dados, de forma incompleta (além de tornar o opt-in obrigatório). Assim, os usuários terão conhecimento sobre o manejo das informações fornecidas, além de editar, questionar e/ou solicitar a exclusão de seus dados a qualquer momento.
Para esclarecer dúvidas sobre o assunto, gostaria de compartilhar as experiências da consultoria em que trabalho e como nos adequamos à LGPD junto aos nossos clientes, por meio de uma metodologia interna. Neste bate-papo, conversaremos de forma prática, de designer para designer, sem termos jurídicos ou técnicos. Saiba mais sobre esses dados, qual a infraestrutura que você precisa para estar dentro da lei e o quais os passos para seguir em frente, sem prejuízos.
Sobre a palestrante
No momento, eu atuo como Interaction Designer na Kyvo Design Driven Innovation - uma consultoria global de inovação que habilita organizações a prover experiências valiosas que se tornam grandes histórias; e faço parte de projetos de produtos digitais, pesquisa com viés etnográfico e sessões de cocriação. Também fui mentora em hackathons, programa de aceleração e Service Jam, sempre utilizando abordagens do Design Thinking.