A interface invisível é mesmo invisível?
Abstract:
Com a evolução tecnológica, os dispositivos ficaram menores, e as interações passaram a explorar nossos sentidos de diferentes maneiras. Interações por toque, voz, e gestos já são uma realidade no nosso cotidiano e não as vemos mais com tanta estranheza. Hoje, as interfaces já se desprenderam da tela e habitam as mais inesperadas superfícies. Por vezes, nem precisamos ver com o que estamos interagindo para realizarmos uma ação. Será que estamos avançando para um universo de interfaces invisíveis? O que define as interfaces invisíveis? Elas são realmente invisíveis?
Descrição:
Nesta palestra, o objetivo é causar algumas provocações em torno do conceito de Interface Invisível, trazer exemplos deste tipo de interface, e construir o conceito de “invisível”, já que a palavra em si causa interpretações erradas. Mostrar que pequenas intervenções no design de alguns produtos e serviços já podem entregar uma experiência “invisível” ao usuário.
A interface invisível, no nosso entendimento, é uma interação tão natural que se torna imperceptível ao usuário. Buscamos desconstruir o pensamento de que para ser invisível, deve ser invisível aos olho, como interações só por voz, o que é equivocado, já que os recursos visuais continuam sendo um elemento presente na comunicação entre pessoas. Na verdade, quando mais multimodal for a experiência, mais próxima do natural ela será.
Slides da apresentação
Sobre a palestrante
Sou designer de interação há mais de 7 anos com experiência em grandes projetos de clientes como: Bradesco, Rio 2016 - Olimpíadas/Paralimpíadas e HP. Busco sempre participar de conferências e workshops nacionais e internacionais, como Interaction, UXConf BR e TDC, para me manter atualizada. Meus recentes envolvimentos em projetos de IoT e interação por voz me estimularam a estudar essa área de design conversacional, que pensa além da tela e tenta reproduzir o comportamento humano.
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