Como desenhar conversas para chatbots
A troca de mensagens é uma das poucas coisas que as pessoas fazem mais que usar as redes sociais (ZUCKERBERG, Mark). Diante disso, 2016 foi um ano em que grandes empresas como Facebook, Microsoft, Apple, Google, entre outras, decidiram criar plataformas para que outras empresas pudessem criar algo para bilhões de pessoas conversarem nesse contexto, conhecido como chatbots.
Mas o que pode ser diferente na criação de um chatbot? A diferença é que onde teríamos um wireframe, temos um roteiro, uma conversa; onde teríamos que focar em um pixel, focamos em uma palavra. Portanto, para entender mais sobre o conceito de chatbots, precisamos entender melhor as conversas em sua essência, ou melhor, em sua cibernética como um todo: “onde temos um objetivo e precisamos ter ações para conquistá-lo” (PANGARO, Paul). Conceito fundamental para a criação de chatbots.
Trabalhar com interfaces conversacionais é um desafio constante. Desenhar conversas exige ir um pouco além do digital para entender as pessoas, as suas jornadas para resolver os problemas, criar personas, estratégias, conversas ou até mesmo aprender uma palavra nova. Aprendi que o design para chatbots é um processo muito mais centrado no ser humano do que no gráfico ou no digital, e é esse aprendizado que gostaria de compartilhar.
Sobre o palestrante
Caio Calado trabalha como User Experience (UX) e Chatbot designer na Take. Foi estudante de Ciência da Computação na UFPE e na California State University.
Já trabalhou em San Francisco/CA como designer de interação e desenvolvedor em algumas Startups em Recife/PE.
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